sexta-feira, 22 de junho de 2007

28 - DESCOFRAGEM



Começa a ser difícil encontrar discurso para ilustrar esta fase das betonagens. A descofragem das contenções periféricas pariu este resultado. Que me desculpem os mais ecologistas, mas o betão é mesmo um material fantástico e com uma beleza muito particular.

5 comentários:

RPL disse...

O ecologista dono da obra desculpa-te, Francisco, até porque foi ele que encomendou a coisa. E o 'muro de lamentações' ficou bonito cimentado. Claro está que não terá ficado tão bonita a pedreira de onde veio a matéria-prima para o betão mas isso agora não interessa nada!
O betão é de facto um material fantástico, o seu impacto é que não.
E a beleza estética não é uma boa bitola para medir o valor de algo. Eu lembro-me de admirar no Alentejo uma plantação de eucaliptos porque o contraste entre o solo vermelho exposto e as fileiras de paus verde-azulados era estranhamente belo.
A beleza não torna nada mais certo, só por si. O betão está de facto bonito, o cinzento claro e homogéneo, o contraste com o terreno e as suas cores à volta. Mas isso não é justificação para usar nem mais nem menos! Apenas o prescrito pelo Sr. Dr. Arquitecto!

Anónimo disse...

* E a beleza estética não é uma boa bitola para medir todo o valor de algo.

;)

Quico (Francisco Freire) disse...

Estética, o que a legitima, é matéria para os semi-mestres em Filosofia (não sei se me estás a perceber Ed). Eu gosto de pensar nestas coisas como diz a canção dos Radiohead “everything in its right place…”

Jota disse...

Está bonito sim senhor este Muro das Lamentações!
Estética, beleza, pedreira, ecologia, filosofia, Radiohead... eu acrescento: o que importa é que o muro mure! e que as terras ensopadas não venhamo parar cá abaixo!

Anónimo disse...

Sou eu que estou ansiosa... ou... a obra está parada?!

Há uma semana que não há notícias. Afinal o que se está passar? Quero ver, oh pá...

Por favor não voltem a mostrar fotos do muro recheado só quando as trepadeiras florirem... :P

Bom fim de semana a todos os envolvidos na obra!